"Saudades são
velhas cartas de Amor que a gente nunca se cansa de ler!"
Como escreveu o poeta
Olegário Mariano.
Aconteceu!
Para ele fiz uma adaptação
deste texto, (autor desconhecido):
" Que importa
não mais te ver, se te trago comigo, dentro do mais profundo do meu ser !
Que importa não mais
te ver, se repletos de ti meus sentimentos estão, se te tenho, através das
noites e dos dias a acompanhar minha solidão, meu silêncio a encher de
melodias!
Para tão puro amor,
que vale a ausência se um pensamento pertinaz a cada momento vence-a e a ti
conduz meu pensamento.
Que importa tua forma,
a forma da matéria, se o que em ti mais me seduz é tua alma, pura, etérea.
Quero-te sempre
assim, meu eterno impossível, sempre longe de mim, mas me pairando na alma,
como a água do mar, revolta ou calma, paira a visão do azul distante, ensinando-me a renunciar.
Quero que para mim
sejas um perfume, um raio de sol, fulgor do luar, aquilo que se vê sem se poder
tocar.
Sem lágrimas, sem
gritos iremos - um para o outro - caminhando seguindo nesta ilusão azul, neste
desejo lindo que eterno há de ser.
Tu a mim vens
descendo, eu a ti vou subindo, como o mar sobe ao céu, como o céu desce ao mar...
Efetivamente:
Saudades são velhas cartas de amor que a gente
nunca se cansa de ler!
nunca se cansa de ler!
Saudade é o amor que
ficou!
1º de Abril de 1015, seu aniversário.